Um dos monstros do futebol brasileiro, Roberto Rivellino completa, nesta sexta, primeiro de janeiro de 2016, 70 anos. Dono de uma habilidade incomum e de um chute violento de perna esquerda, o que lhe valeu o apelido de “Patada Atômica”, Nasceu na cidade de São Paulo e é descendente de uma família de italianos.
Depois de jogar pelo amador do Clube Atlético Indiano e no futsal do Banespa, ambos na capital paulista, foi levado por José Castelli ao Corinthians em 1963. De forma natural, foi tornando-se o principal jogador da equipe, mas acabou encerrando a sua passagem por Parque São Jorge de maneira traumática ao ser considerado, pela torcida, o principal responsável pela perda do Campeonato Paulista de 1974, em uma final diante do Palmeiras.
No ano seguinte, desembarcou no Rio e acabou virando a estrela da então “Máquina Tricolor”, forma de como ficou conhecido o grupo que, em 1975 e 1976, alcançou o bicampeonato carioca pelo Fluminense. Ainda nas Laranjeiras, conquistou vários torneios internacionais, como o Torneio de Paris e o Teresa Herrera.
Em 1978, deixou o Brasil e foi se aventurar no futebol da Arábia Saudita. Com a camisa do Al-Hilal, venceu uma Copa do Rei e um Campeonato Nacional daquele país.
Disputou 122 jogos com a Seleção Brasileira, marcando 43 gols. Esteve no grupo que, em 1970, no Méxixo, conquistava o tricampeonato mundial. Também esteve presente nas Copas de 1974, na Alemanha (quarto lugar) e 1978, quando o escrete canarinho, na Argentina, ficou em terceiro na classificação. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 985