Um tribunal turco indiciou e prendeu neste domingo dez suspeitos de pertencer a uma organização terrorista em conexão com o atentado suicida de terça-feira em Istambul, que matou dez turistas alemães e é atribuído ao Grupo Estado Islâmico (EI) – informou a agência de notícias Dogan.
Seis outros suspeitos que também compareceram perante os juízes deveriam ser liberados, disse a agência.
Um total de 16 pessoas foram encaminhadas na tarde deste domingo para o tribunal e os promotores exigem acusações para todos os suspeitos.
Na quinta-feira, o ministro do Interior turco Ala Efkan havia relatado sete prisões no total em conexão com o ataque. Desde então, nenhum anúncio oficial tinha sido feito.
O ataque teve como alvo um grupo de turistas alemães a poucas centenas de metros da Basílica de Santa Sofia e a Mesquita Azul, dois dos monumentos mais visitados da maior cidade da Turquia.
Segundo as autoridades turcas, ele foi realizado por um sírio de 28 anos, identificado pela imprensa local como Nabil Fadli. Segundo o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, o homem seria membro do grupo Estado Islâmico (EI) e entrou em território turco proveniente da Síria, como um simples imigrante.
Dezessete pessoas também ficaram feridas no ataque.
Desde o atentado, também atribuído do EI, que matou 103 pessoas em frente à estação de trem de Ancara em outubro passado, a polícia turca intensificou sua ofensiva contra os extremistas. O país também reforçou seus controles fronteiriços para tentar conter o fluxo de estrangeiros que se juntam ao EI na Síria.
Acusada durante muito tempo de complacência com os rebeldes radicais na guerra contra o regime em Damasco, a Turquia se juntou no segundo semestre do ano passado à coalizão internacional. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 784