Você pode gastar muito tempo no Facebook no seu dia-a-dia, mas sempre há quem goste mais da rede social. Neste caso, o mercado financeiro, como ficou claro na alta de 15,52% que as ações da empresa de Mark Zuckerberg tiveram na Bolsa de Valores de Nova York nesta quinta-feira (28).
Toda essa euforia veio do resultado da companhia no quarto trimestre de 2015, que foi melhor do que a esperada com receita de US$ 5,84 bilhões e lucro por ação de US$ 0,79 ante US$ 5,37 bilhões e US$ 0,68 esperados. Com isso, o Credit Suisse revisou suas expectativas para a receita, Ebitda (Lucro ante de Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações, na sigla em inglês) e o lucro por ação do Facebook no primeiro trimestre deste ano de US$ 5,61 bilhões e US$ 3,28 bilhões e US$ 0,68, respectivamente.
Com o consumidor migrando suas comprar para plataformas mobile, também o dinheiro de anúncios no Facebook sobem movidos por uma ampla força de todos os seus produtos, inclusive a crescente contribuição do Instagram e do video, explica o banco em relatório.
Outra questão citada por analistas para explicar o forte resultado do Facebook foi o forte controle de custos. O guidance anunciado pela empresa foi de crescimento de 50% a 70% dos gastos no trimestre, mas o resultado observado foi de um avanço de apenas 48% dos gastos.
Com aumento das receitas, da geração de caixa e dos lucros acima do esperado ao mesmo tempo em que a companhia cortou mais os custos do que a meta, não tinha como ser diferente: o mercado gostou, ou melhor, adorou o resultado. Difícil agora é saber quem é que para uma empresa com mais de um bilhão de consumidores e que já descobriu como se tornar uma máquina de fazer dinheiro. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 1380
Entenda por que o mercado financeiro gosta do Facebook muito mais do que você
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