O secretário de Estado da Defesa norte-americano, Ashton Carter, anunciou hoje (25) a morte do número dois do movimento extremista Estado Islâmico.
A remoção deste líder do Estado Islâmico vai dificultar a sua capacidade de conduzir operações dentro e fora do Iraque e da Síria, disse Carter sobre a morte de Abd ar-Rahman Mustafa al-Qaduli, a quem se referiu como Haji Imam.
Segundo Carter, o vice-líder do Estado Islâmico era o responsável pelas finanças da organização terrorista que tem reivindicado vários atentados, no mundo árabe e na Europa, como os recentes ataques em Bruxelas e em Paris. O Ministério da Justiça dos Estados Unidos tinha oferecido até US$ 7 milhões por informações que levassem à sua captura.
A morte de al-Qaduli é a segunda de um alto dirigente do grupo em apenas algumas semanas. Este mês, o Pentágono disse que também conseguiu matar Omar o Checheno, após um ataque no Norte da Síria.
Al-Qadouli era um terrorista conhecido nas fileiras do Estado Islâmico, disse Carter, lembrando a morte de Omar, que atuava como responsável na área de defesa.
Há alguns meses, eu disse que ia atacar a infraestrutura do Estado Islâmico. Primeiro atacamos os locais de armazenamento de dinheiro e agora vamos atacar a capacidade de gerir suas finanças, disse o responsável, considerando que isso afetará a capacidade de pagamento e a contratação de recrutas.
Segundo as fontes de segurança do Iraque e dos Estados Unidos, al-Qadouli nasceu em Mosul e estava no Afeganistão desde o final de 1990. Juntou-se à Al-Qaeda em 2004, e tornou-se número dois do líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi, que morreu em 2006 num ataque dos EUA. Foi então preso e, depois da sua libertação, em 2012, juntou-se ao Estado Islâmico na Síria.
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