Um segundo caso do vírus da zika possivelmente por transmissão local está sendo investigado no estado americano da Flórida, dias após o anúncio, em Miami, da descoberta do primeiro caso potencial – disseram as autoridades nesta quinta-feira (21).
Até o momento foram registrados centenas de casos de zika na Flórida, mas todos eles em pessoas infectadas durante viagens para áreas afetadas pelo mosquito.
O vírus foi associado a más-formações graves e irreversíveis, como a microcefalia, que prejudica o desenvolvimento cerebral e afeta bebês de mulheres que foram infectadas pelo zika durante a gravidez.
O Departamento de Saúde da Flórida anunciou que está realizando uma investigação epidemiológica sobre um possível caso de zika no condado de Broward não relacionado com uma viagem, disse o órgão em declaração divulgada nesta quinta, referindo-se a um condado no norte de Miami, que inclui Fort Lauderdale e Hollywood.
Funcionários de Saúde estão trabalhando para controlar o mosquito, reduzi-lo e prevenir o contágio por meio de pesquisas, acrescentou o Departamento de Saúde.
O órgão pediu à população da área e aos visitantes que respondam às solicitações de exames de urina e de sangue, afirmando que os resultados ajudarão o Departamento a determinar o número de pessoas afetadas.
Em meados de julho, havia 1.306 casos de zika nos Estados Unidos, quase todos relacionados com pessoas que viajaram para a América Latina e o Caribe, regiões afetadas pela epidemia atual.
Catorze desses casos foram transmitidos por contato sexual entre pessoas que viajaram para fora dos Estados Unidos e seus parceiros.
O vírus da zika pode causar erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações, mas com frequência não apresenta sintomas. Em 80% dos casos, a infecção passa despercebida e raramente é mortal.
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