Um grupo de 31 deputados do partido governante da Coreia do Sul, críticos com a presidente Park Geun-hye, anunciou nesta quarta-feira que renunciará antes de fim de ano por causa do grave escândalo da Rasputina causou o afastamento temporário da governante.
Os deputados do Saenuri (que conta com um total de 128 cadeiras no parlamento) disseram que realizarão um novo caminho para conseguir uma verdadeira plataforma política conservadora, segundo declarações divulgadas pela agência Yonhap.
Isto poderia abrir as portas para a divisão oficial do maior partido político da Coreia do Sul, na espera para a chegada das próximas eleições presidenciais, programadas para dezembro de 2017 mas que provavelmente serão antecipadas, especialmente se for confirmado o processo de destituição de Park Geun-hye.
Para que isto aconteça, é necessário o voto de seis dos nove juízes do Tribunal Constitucional, algo para ser decidido nos próximos seis meses.
Além disso, a notícia de hoje representa um novo revés para o partido de Park, cuja cúpula já anunciou sua renúncia em massa na semana passada, depois que o parlamento votou a favor do procedimento para destituir a presidente e a retirou de suas funções temporariamente.
Os deputados, que anunciaram hoje sua decisão após uma reunião, pertencem a um grupo crítico com a presidente do dividido partido Saenuri.
O processo de destituição da chefe de Estado acontece depois que esta ela foi apontada pelos promotores como cúmplice no caso de corrupção liderado por Choi Soon-sil, conhecida como a Rasputina sul-coreana.
Choi, amiga íntima de Park e atualmente presa, é acusada de ter intervindo em assuntos de Estado, apesar de não ostentar cargo público e de ter extorquido empresas para obter numerosas somas de dinheiro que se teria apropriado parcialmente, entre outras acusações. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 23331