Goiás Mais Competitivo e Inovador (GMCI), coordenado pela Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), registrou uma redução de 4.5 pontos na taxa de mortalidade no trânsito no Estado. A queda foi a quarta maior no ranking nacional, atrás apenas de Mato Grosso do Sul (7.2), Rio de Janeiro (5.6) e Amazonas (5.5). Na média nacional a diminuição foi de 3.4.
Em 2015, foram 27.7 mortes para cada 100 mil acidentes de trânsito em Goiás, antecipando a meta estipulada pelo GMCI para 2016. Dessa forma, o governador Marconi Perillo determinou novas metas, menores que as estipuladas anteriormente. Assim, o objetivo é baixar essa taxa para 24 mortes por grupo de mil, este ano. Anteriormente, a taxa estimada era de 27 por 100 mil.
Os dados foram apresentados pelo presidente do Detran, Manoel Xavier, ao governador Marconi Perillo, na manhã desta quarta-feira, dia 26, em reunião na Sala de Situações do Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Também estiveram presentes no encontro os secretários de Segurança Pública, Ricardo Balestreri; do Desenvolvimento, Francisco Pontes, e a superintendente Executiva de Planejamento da Segplan, Paula Amorim, que representou o secretário Joaquim Mesquita no evento, além de outros auxiliares do Governo.
Embora tenha aplaudido a redução do número de mortes em acidentes de trânsito em Goiás, nos últimos anos, o governador Marconi Perillo manifestou-se preocupado e determinou mais empenho de sua equipe para melhorar esse índice, investindo mais em campanhas de conscientização de motoristas e fazendo cumprir as leis de trânsito. “A redução apresenta o resultado de um esforço, mas não podemos nos satisfazer com ela. A taxa de Goiás é deprimente”, disse.
Manoel Xavier, do Detran, citou que em Goiás apenas três municípios – Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia – respondem aproximadamente por 40% dos obtidos no trânsito. Goiânia ocupa a 6ª posição em valores absolutos entre as capitais mais violentas no trânsito.
Pelo levantamento realizado pela equipe da força-tarefa do GMCI, em parceria com a Consultoria Marcoplan, os dias da semana que mais ocorrem acidentes fatais em Goiânia são nos sábados, domingos e quintas e sextas feira. O horário pico é entre as 17 e 20 horas. “Temos de encontrar soluções criativas para intensificar a fiscalização nesses períodos sem causar muitos transtornos no trânsito, já que são horários de muito fluxo”, disse.
Diante desses dados, o governador Marconi Perillo sugeriu que o Detran e a Secretaria de Segurança Pública intensifiquem as atuações ostensivas nos trânsitos das cidades, como as baladas responsáveis, dentro do programa Trânsito com Vida, desenvolva campanhas educativas nas escolas e a expansão da municipalização do trânsito. O comandante geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves, afirmou que a universalização do uso de tablets nas viaturas da corporação auxiliará muito a fiscalização.
Por sua vez, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Carlos Helbinger Júnior, informou que foram adquiridos novos veículos de resgate, o que agilizará o atendimento às vítimas de acidentes. Já o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, Álvaro Cássio, afirmou que a Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict) instituiu o plantão 24 horas para atendimento de casos que envolvam mortes no trânsito na Região Metropolitana de Goiânia. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 31042