Um comitê de países grandes produtores de petróleo recomendou nesta quarta-feira prolongar por nove meses a redução da oferta da matéria-prima, de 1,8 milhão de barris diários (mbd), aplicada por 24 nações desde 1º de janeiro de 2017 e vigente até 30 de junho.
Se conseguir o apoio de todos os participantes, a decisão será adotada amanhã em Viena, em uma reunião dos 13 membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e 11 dos seus principais competidores.
Para verificar o cumprimento do corte, foi criado um comitê de cinco países – Argélia, Kuwait e Venezuela pela Opep, além de Omã e Rússia em representação dos produtores de fora da organização.
Em comunicado, este comitê destacou o alto cumprimento do pacto pelos participantes. Após a reunião desta quarta-feira, na qual foi estudada a situação do mercado mundial de petróleo, os países concluíram que é necessário ampliar os ajustes de produção, sobretudo diante do atual nível dos estoques de petróleo (que ainda consideram alto).
Criado em dezembro para monitorar o cumprimento do corte, o comitê decidiu recomendar aos participantes um prolongamento de nove meses a partir de 1º de julho de 2017.
A idéia de manter o corte de produção até o final de março foi promovida há uma semana pela Arábia Saudita, maior exportadora mundial de petróleo e líder natural da Opep, e a Rússia, que não pertence à organização.
De acordo com declarações dos delegados em Viena, tudo aponta que os demais países aceitarão a proposta. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 32505