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O secretário de Estado americano, Rex Tillerson (direita), cumprimenta o presidente da Guatemala, Jimmy Morales (esquerda), em um encontro celebrado em Washington, 8 de fevereiro de 2018
O presidente americano, Donald Trump, reuniu-se nesta quinta-feira (8), em Washington, com seu contraparte guatemalteco, Jimmy Morales, com quem dialogou sobre segurança e a necessidade de controlar a imigração ilegal, informou a Casa Branca em uma curta nota oficial.
Segundo o comunicado, na reunião Trump reforçou a importância de deter a imigração ilegal para os Estados Unidos a partir da Guatemala, e como responder aos desafios subjacentes em matéria de segurança e prosperidade.
Na rápida reunião, o presidente americano agradeceu ao presidente Morales por seu apoio aos Estados Unidos e Israel.
Em uma recente votação nas Nações Unidas, a Guatemala foi um dos nove países a apoiar a decisão de Washington de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Assim como os Estados Unidos, a Guatemala também anunciou a decisão de transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Segundo a nota da Casa Branca, Trump e Morales discutiram também a situação na Venezuela e acordaram trabalhar juntos para restabelecer a democracia neste país.
A reunião de apenas 15 minutos entre os dois chefes de Estado foi celebrado em um hotel da capital americana, onde Trump participou posteriormente de um encontro com líderes religiosos.
A presidência guatemalteca, por sua vez, informou em seu boletim que Trump reconheceu os esforços que o governo da Guatemala fez para combater a corrupção, uma afirmação que a Casa Branca não descartou em seu texto.
O presidente guatemalteco também se reuniu nesta quinta-feira durante cerca de uma hora com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
No entanto, no fim deste encontro Morales evitou dar declarações à imprensa.
Morales enfrenta críticas pela tentativa de expulsar o chefe de uma comissão da ONU antimáfia, que pediu para investigá-lo por suspeitas de financiamento ilegal na campanha eleitoral.
A procuradora geral guatemalteca, Thelma Aldana, destacou ainda que o governante não é um aliado na luta contra a corrupção.
A Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala (Cicig) funciona no país desde 2007 para desarticular as estruturas do crime incrustadas no Estado.
A chanceler guatemalteca, Sandra Jovel, informou esta semana ter apresentado na ONU as preocupações do governo sobre ingerências internas da comissão, entre outras queixas.
Veículos locais informaram que a diplomata também pediu a remoção do titular da entidade, o ex-juiz colombiano Iván Velásquez.
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