SÃO PAULO – Quase todo mundo quer ter ou já possui um bichinho de estimação, mas geralmente esquece de colocar em seu planejamento financeiro os gastos com o pet. Você sabe quanto um amiguinho peludo ou até mesmo um peixinho ou pássaro pesa no seu bolso? A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) fez as contas
“Além de um compromisso durante os anos de vida do animalzinho, existem inúmeros gastos mensais pré-determinados”, explica Angela Assumpção, planejadora financeira. No caso de cães e gatos, por exemplo, há os custos básicos com alimentação, banho (caso não seja possível dar em casa por conta do pelo e/ou tosa), vacinação, entre outros.
Segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), um cachorro de porte médio (entre 11kg até 25kg) custa R$ 278,21 por mês. Neste valor estão considerados gastos com ração (332 gramas por dia), banho e tosa (uma vez por mês), veterinário (três consultas por ano), antipulgas (uma vez por mês), vacinas (uma dose por ano) e vermífugos (duas vezes ao ano).
Além disso, existem os custos opcionais como brinquedos, cama, ossinhos e outros mimos. Também devem ser levados em conta imprevistos como idas ao veterinário em caso de doença, necessidade de um adestrador ou dogwalker, hospedagem em caso de viagens e até objetos que podem ser destruídos pelos filhotes.
No Brasil, os gastos com animais de estimação variam de menos de 1% a 24% da renda familiar, dependendo da classe econômica. Quanto menor o salário, maior é a proporção do gasto mensal com os pets, segundo a Abinpet.
O custo aumenta com o tempo. “Quando os animais envelhecem ficam mais frágeis, o que pode subir a despesa com remédios, rações específicas e idas mais frequentes ao veterinário”, explica Assumpção.
Uma solução para saber o quanto um bichinho comprometerá do orçamento, segundo a planejadora, é dar um pulinho no pet shop e no veterinário e verificar o preço de tudo isso.
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