O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, falou nesta quinta-feira (8) que se a reforma da Previdência não passar, pode faltar dinheiro para segurança, saúde, educação e para emendas parlamentares.
A frase foi dita em um evento em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. No encontro com empresários, o ministrou falou sobre o cenário político e econômico do Brasil em 2018.
“Se a reforma não for aprovada, o que vai acontecer? Em 10 anos, as despesas da Previdência, que hoje são a metade do orçamento, vão ser 80%. Não vai ter dinheiro para segurança, para saúde, educação, também não vai ter para emenda parlamentar”, disse.
Meirelles ressaltou, na sequência, que a emenda parlamentar está prevista na Constituição e é legítima “desde que seja bem aplicado [o dinheiro distribuído na emenda], evidentemente”.
O ministro se mostrou confiante na aprovação da reforma que, segundo ele, deve ser votada no dia 19 ou no dia 20 de fevereiro. Nesta quarta-feira (7), o ministro disse que não há “plano B” caso a reforma não seja aprovada na volta do recesso parlamentar.
Meirelles também destacou que o efeito de não se reformar a Previdência será a logo prazo. “A reforma da Previdência não é algo que está sendo feito olhando para 2018. Do ponto de vista de equidade da Previdência, do equilíbrio fiscal. Ela é algo que vai fazer efeito ao longo do tempo”.
Para os empresários mineiros, Meirelles fez campanha pela reforma e pediu que eles liguem para os deputados mineiros para a aprovação do texto. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 51304