A Câmara de Representantes americana aprovou nesta quarta-feira (14) um pacote de US$ 75 milhões anuais para que as escolas invistam em segurança, após o assassinato de 17 pessoas pelas mãos de um ex-aluno de uma escola de ensino médio de Parkland, Flórida, em fevereiro.
A maioria republicana e a oposição democrata aprovaram o projeto de lei por 407 votos contra 10.
Mas os democratas lamentaram que os líderes republicanos do Congresso rejeitem a ideia de incluir medidas para restringir o acesso às armas, como o aumento da idade mínima de 18 para 21 anos.
É profundamente pungente que apenas uns dias depois de ter aceitado o princípio de uma grande lei para prevenir a violência com armas de fogo, continuemos sem ver nada, lamentou a líder da minoria democrata, Nancy Pelosi.
O texto federal oferece subvenções a policiais e escolas para a compra de sistemas que permitam detectar ameaças antecipadamente ou alertar mais rapidamente as forças de ordem em caso de ataque.
As subvenções também são para pagar capacitações para que os funcionários dos estabelecimentos de ensino possam detectar melhor estudantes potencialmente perigosos ou que mostrem indícios de problemas psicológicos, e para reforçar a segurança física dentro dos centros escolares, especialmente para a instalação de portas reforçadas nas salas de aula ou detectores de metais.
A lei ajuda as escolas a se assegurarem e prepararem e ajuda a que todo mundo receba as capacitações necessárias, comemorou o presidente republicano da Câmara, Paul Ryan.
O massacre de 14 estudantes e três adultos na escola de ensino médio de Parkland, Flórida, há um mês voltou a colocar sobre a mesa o debate sobre o controle de armas e se alguns professores deveriam portar armas, como propôs o presidente Donald Trump.
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