O presidente da Eurocâmara, Antonio Tajani, e a ex-procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, solicitaram nesta quarta-feira (14) ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que avance em sua avaliação preliminar sobre os supostos crimes no país latino-americano em 2017.
Pedimos ao Tribunal Internacional que vá adiante, disse Tajani na entrevista coletiva depois de se reunir com Ortega, que, na sua opinião, é a última procuradora democrática da Venezuela, na sede da Eurocâmara em Estrasburgo, na França.
No dia 8 de fevereiro, o TPI anunciou o início desse exame preliminar sobre a situação na Venezuela, onde cerca de 125 pessoas morreram em 2017 durante manifestações opositoras.
A decisão respondeu a relatórios sobre uso da força excessiva pelos órgãos de segurança do Estado para dispersar e reprimir protestos, e o emprego de meios violentos por parte de manifestantes contrários ao governo.
Eu denunciei a execução de mais de 8.000 venezuelanos entre os anos 2015, 2016 e 2017, denunciei torturas, desaparecimento, prisões, detenções arbitrárias, prisões e apreensões em massa sem ordem judicial, julgamentos militares a civis, explicou.
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