O presidente argentino, Mauricio Macri, garantiu que para seu país, em meio à luta contra a alta inflação e o déficit fiscal, o pior já passou, e prometeu crescimento econômico nos próximos anos, ao instalar nesta quinta-feira as sessões ordinárias do Congresso.
Obrigado por entender que as coisas levam tempo e não há atalhos, nem soluções mágicas, afirmou Macri no começo de seu discurso.
Mas o pior já passou, agora vêm os anos em que vamos crescer. As transformações que fizemos começam a dar frutos, afirmou.
O presidente promove políticas de abertura, em contraste com as desenvolvidas por seus antecessores Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015).
Em um primeiro impacto, a inflação atingiu 41% em 2016 e, em 2017, 24,8%. A meta deste ano é de 15%. A pobreza atinge 28,6% da população e o déficit fiscal primário foi de 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017.
A economia caiu 2,3% em 2016 e recuperou 2,8% no ano passado. Para 2018, o governo planeja crescer 3%.
Alguns nos criticam por termos ido devagar demais, outros por sermos rápidos demais. Os primeiros pedem um choque de ajuste, e eu lhes digo que viemos aqui reduzir a pobreza e garantir que nenhum argentino passe fome, disse Macri.
Os outros nos pedem para não mudar nada, e eu lhes digo: se nada tivesse mudado, seríamos como um outro país irmão que está em uma desintegração social, acrescentou, referindo-se à Venezuela. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 53877