Convocado, Guedes deveria ter participado de audiência sobre o tema na última quarta (30), mas argumentou que não poderia comparecer porque, no mesmo horário, haveria o julgamento das contas do presidente da República, Jair Bolsonaro, referentes ao exercício de 2020, no TCU. Esta foi a terceira vez que Guedes faltou a audiências marcadas pela comissão, o que tem desagradado deputados. Convocado, ele é obrigado a comparecer.
Na terça-feira(6), a comissão aprovou um novo pedido de convocação de Guedes, também baseado nas ausências anteriores do ministro.
A audiência com o ministro da Economia foi proposta pelo deputado Leo de Brito (PT-AC) e apoiada pelos deputados Elias Vaz (PSB-GO), Padre João (PT-MG), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP).
O objetivo é discutir o passivo atuarial dos regimes previdenciários dos servidores civis e militares – o valor necessário para pagar todos os benefícios. Os parlamentares citam trabalho do TCU que apurou diferenças nas projeções feitas pelo governo em 2020, constatando superavaliação de R$ 49,2 bilhões no caso dos civis e subavaliação de R$ 52,7 bilhões no regime das Forças Armadas. Esse estudo deverá ser examinado no julgamento das contas presidenciais.