As manifestações que bloquearam estradas em quase todos os Estados Brasileiros e no Distrito Federal após o resultado das eleições causaram efeitos nas atividades econômicas. Indústrias e empresas tiveram atrasos para entrega de matéria-prima, insumos e produtos, com caminhões parados nas estradas.
Atos como esses – que param caminhões nas estradas – atrasam a economia, a produtividade do mercado, a empregabilidade, as oportunidades de negócios e renda. Motoristas de caminhões, com prazos para carga e descarga de mercadorias, tiveram de buscar rotas alternativas para evitar pontos de interdições. O cenário era de preocupação nas Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa).
Em Aparecida de Goiânia, por exemplo, os prejuízos poderiam prejudicar a produtividade de diversas empresas dos polos industrias e empresariais. Situação parecida a pandemia consequentemente trouxe, como perdas materiais e sociais, fechamento de empresas, indústrias e comércios, e consequente queda no fomento da economia.
O momento é de responsabilidade, consciência e muito trabalho. Precisamos alavancar o crescimento econômico do país, criar ambientais favoráveis para o equilíbrio financeiro, reinventar modelos de governança e buscar apoio do governo para desburocratizar abertura de novos empreendimentos, incentivos fiscais e fomentar a cadeia produtiva. Esse tem que ser o principal objetivo do setor classista. Interromper o aquecimento da economia, que voltou a ganhar forma depois da crise pandêmica, é arriscar a própria sorte e colocar em xeque a vida financeira de muitas marcas e empreendimentos.
Maione Padeiro é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (ACIRLAG) e vice-presidente da FACIEST-GO