Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo tem início dos trabalhos com Karlos Cabral na presidência

Foi instalada nesta quarta-feira, 8, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, que confirmou como presidente o deputado Karlos Cabral (PSB), em substituição ao deputado Amauri Ribeiro (UB), à frente da Comissão na Legislatura anterior.
O vice-presidente será o parlamentar Gugu Nader (Agir), e os outros cinco integrantes, Amauri Ribeiro (UB), Bia de Lima (PT), Issy Quinan (MDB), Lucas do Vale (MDB) e Paulo Cezar (PL).
“A gente sabe a importância da agricultura, da pecuária e do cooperativismo para a construção do PIB, para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado, para segurar a balança comercial”, discursou Karlos Cabral ao abrir a sessão.
O deputado se comprometeu a “dirimir bem toda e qualquer demanda que venha a chegar nesta Comissão sempre de forma democrática, colegiada” e disse esperar contar com a ajuda de Amauri Ribeiro, com quem dividiu a coordenação dos trabalhos.
Cabral destacou ser a primeira vez que alguém nascido em Rio Verde preside a Comissão de Agricultura. “Uma cidade que tem uma importância gigantesca no agronegócio brasileiro, não só de Goiás ou do Centro-Oeste. Mas só faremos história se fizermos um bom trabalho”.
Na sua fala, Amauri Ribeiro lembrou que nos seus quatro anos à frente da presidência tentou solucionar a questão das multas relacionadas ao GTA (Guia de Transporte Animal). As multas de mais de 50 mil produtores seriam perdoadas por lei da Alego em 2021, mas Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Poder Executivo estadual ao STF a derrubou.
O parlamentar disse querer convocar os produtores rurais para algumas audiências públicas a respeito e afirmou contar com Karlos Cabral para liderar essa iniciativa.
Também falaram nesta sessão inaugural Issy Quinan, Gugu Nader, Paulo Cezar e Bia de Lima.
“Sou produtor rural há mais de 20 anos. Presto um testemunho aqui de quem vivencia a realidade do produtor rural”, disse Issy Quinan.
“O setor agropecuário, por fazer parte de uma atividade primária, não estabelece preço às mercadorias produzidas. Nós somos reféns do mercado. Por isso precisamos ter um olhar diferenciado por parte de quem faz as leis”, afirmou, complementando: “Nos Estados Unidos, se o produtor rural tem prejuízo durante a safra, o governo assume esse prejuízo e o produtor segue sua atividade tranquilamente. No Brasil, além da altíssima carga tributária, além das intempéries a que todos estamos sujeitos, nos deparamos com mazelas como a GTA”.
Leia aqui sobre as atividades da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo em 2022.