O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua gratidão pelo esforço global em pressionar a Rússia após a invasão russa ao território ucraniano em fevereiro de 2022. Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Zelensky agradeceu as rodadas de sanções contra a Rússia, mas ressaltou a necessidade de aumentar a pressão sobre Moscou, a fim de forçar o presidente russo, Vladimir Putin, a aceitar a paz. Zelensky destacou que a interferência russa em outros países sob o comando de Putin é um problema de longa data, mencionando exemplos na África, como Sudão e Mali. Ele pediu um esforço conjunto pela busca de uma paz justa e estável.
O presidente ucraniano também enfatizou que houve adiamentos na adoção de mais sanções e que as atuais medidas não têm afetado a produção de mísseis russos, que ainda contam com componentes provenientes do Ocidente. Em suas declarações, Zelensky mostrou ressalvas em relação à postura de evitar uma escalada no conflito diante do comportamento de Putin. Ele classificou Putin como um “predador” e afirmou que o líder russo é o único terrorista no mundo que fez refém uma usina nuclear. Zelensky ressaltou que seu país tem buscado crescimento econômico mesmo durante a guerra e está negociando o potencial ingresso na União Europeia. Ele enfatizou que o objetivo não é buscar vingança, mas sim justiça, e defendeu a união global para isolar Putin como o passo político correto.
Em resumo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua gratidão pelo apoio global na pressão contra a Rússia, mas destacou a necessidade de intensificar esses esforços para levar o presidente russo, Vladimir Putin, a aceitar a paz. Zelensky apontou a interferência russa em outros países como um problema recorrente e pediu por uma paz justa e estável. Ele criticou a falta de impacto das sanções atuais e mostrou preocupação com a postura de evitar uma escalada no conflito. Zelensky enfatizou a importância de isolar Putin e ressaltou os avanços econômicos da Ucrânia durante a guerra, além das negociações para ingressar na União Europeia, destacando a busca pela justiça, não pela vingança.