A Procuradoria-Geral da República denunciou os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa por planejarem e mandarem matar a vereadora Marielle Franco. Além disso, a Polícia Federal prendeu mais duas pessoas acusadas de envolvimento no crime. As investigações apontam para o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira, conhecido como Major Ronald, como responsável por monitorar os deslocamentos de Marielle e identificar oportunidades para a execução do crime.
Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco, colaborou com informações que levaram à denúncia contra o Major Ronald. A PGR cruzou dados de celulares e redes sociais para confirmar a participação do policial no crime. Enquanto isso, Robson Calixto Fonseca, o Peixe, ex-assessor do conselheiro Domingos Brazão, foi preso por fazer parte da organização criminosa dos irmãos Brazão, que teriam motivos econômicos e políticos para eliminar Marielle.
A defesa dos acusados critica a denúncia, questionando a validade das informações fornecidas por Lessa e alegando falta de provas concretas. A PGR afirma que Marielle foi morta por atrapalhar os interesses econômicos dos Brazão e para intimidar o PSOL. Agora, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidirá se aceita a denúncia, enquanto os advogados dos acusados preparam suas estratégias de defesa diante das graves acusações.