A ONU alertou que a ajuda humanitária não tem chegado a Gaza nos últimos três dias, enquanto mais de 80 mil pessoas fugiram da cidade de Rafah, no sul de Gaza, devido aos constantes bombardeios israelenses. Alimentos e combustível estão se esgotando na região, que abriga mais de 1 milhão de palestinos, a maioria refugiados de áreas destruídas no conflito. Militares israelenses bloquearam as passagens de fronteira com o Egito, impedindo a entrada de ajuda humanitária, gerando uma situação de crise humanitária.
Os Estados Unidos voltaram a advertir Israel contra uma operação em Rafah, alertando que isso poderia fortalecer o grupo Hamas e resultar em mais vítimas civis, minando os esforços de Israel para derrotar o Hamas. O presidente Biden ameaçou suspender o envio de certos armamentos ofensivos a Israel se a ofensiva em Rafah prosseguir, destacando a preocupação com a segurança dos civis em Gaza. O governo israelense afirmou que enfrentará o Hamas sozinho, se necessário, e que não será impedido de se defender, mesmo diante de pressões internacionais.
As tensões se intensificaram com a possibilidade de uma invasão terrestre israelense em Rafah, enquanto o Exército de Israel afirmou ter munição suficiente para realizar operações planejadas na região. A Casa Branca ressaltou a importância do diálogo entre os EUA e Israel, reiterando sua posição contra a ofensiva em Gaza. Netanyahu afirmou que Israel não será impedido de se defender e contará com o apoio de pessoas ao redor do mundo para derrotar seus inimigos.