Uma inundação catastrófica atingiu Porto Alegre, deixando um rastro de destruição. Segundo dados exclusivos compilados pelo Instituto de Pesquisas Hídricas da UFRGS, 86 mil domicílios foram diretamente afetados, somando um total de 811 km de vias urbanas inundadas. O volume estimado de água equivale a 56 mil piscinas olímpicas, com a área de inundação sendo comparada a 5 mil campos de futebol.
O desastre resultou em 107 mortos, 136 desaparecidos e quatro óbitos confirmados na capital gaúcha. O prefeito Sebastião Melo recomendou a evacuação de áreas de alto risco, como Cidade Baixa e Menino Deus. Além disso, pontos emblemáticos como a rodoviária, o Mercado Público e estádios como a Arena do Grêmio e o Beira-Rio foram alagados. O aeroporto permanece fechado devido à elevação das águas do lago Guaíba, que começaram a baixar após dias de intensas chuvas.
Os números impressionam: a área urbana da cidade foi invadida por 142 milhões de metros cúbicos de água, afetando 155 mil pessoas, 70 mil edificações, 34 mil lotes urbanos, 2 mil quarteirões e 5.530 ruas. A situação de calamidade exige medidas urgentes e solidariedade para com as vítimas dos temporais que assolaram Porto Alegre, deixando a cidade em estado de emergência e mobilizando esforços de resgate e assistência às comunidades afetadas.