Um levantamento realizado em 2023 identificou 1,9 mil cidades no Brasil suscetíveis a desastres naturais, como deslizamentos de solo e inundações, demandando ações prioritárias do governo federal em gestão de riscos. Em Mato Grosso, 40 municípios, incluindo Cuiabá, Várzea Grande e Sorriso, foram destacados pelo risco de tais eventos. O estado de Minas Gerais lidera a lista, seguido por Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia, conforme critérios como número de mortes relacionadas a desastres, pessoas desalojadas e dias com chuvas intensas.
A situação de calamidade no Rio Grande do Sul ganha destaque, com fortes chuvas provocando enchentes e deslizamentos que deixaram 75 mortos e diversas pessoas desaparecidas. O estado decretou estado de calamidade, permitindo a solicitação de recursos federais para ações de defesa civil, reconstrução de infraestruturas e assistência humanitária. O desastre foi atribuído a fenômenos climáticos intensificados, como correntes de vento, umidade da Amazônia e bloqueio atmosférico, com previsão de mais chuvas agravando a situação.
A mobilização das autoridades e da sociedade é evidente diante da tragédia, com instituições em Mato Grosso se unindo para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. A previsão de mais precipitações intensas traz preocupação, reforçando a necessidade de medidas preventivas e de apoio às regiões afetadas. A união de esforços se mostra essencial para enfrentar os desafios decorrentes dos desastres naturais no Brasil.