Suelen da Conceição Almeida e Alan Ferreira da Silva foram condenados a 28 anos e 6 meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Kauã Matheus Almeida Tavares, de 10 anos. A mãe biológica e o padrasto da criança foram considerados culpados pela juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal do Tribunal do Júri de São Gonçalo, por cometerem o crime com motivo torpe, crueldade e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. O casal tentou encobrir o assassinato simulando um suicídio, mas a investigação revelou a verdade por meio de laudos periciais e reprodução simulada.
Kauã Matheus Almeida Tavares foi encontrado morto em sua casa, onde vivia com a mãe, o padrasto e o irmão de 3 anos. O padrasto alegou tê-lo encontrado enforcado, tentando socorrê-lo junto com Suelen, porém a versão do casal foi desmentida pela perícia que identificou lesões no pescoço, nuca e região cervical da criança. Durante a investigação, surgiram contradições no relato de Suelen e Alan, que escolheram levar Kauã para uma unidade de saúde distante, em vez de uma mais próxima, levantando suspeitas sobre suas verdadeiras intenções.
A frieza e ausência de arrependimento de Suelen durante o julgamento evidenciaram a gravidade do crime cometido pelo casal. A mãe e o padrasto de Kauã mataram o menino, que sofria agressões em casa, e tentaram encobrir o homicídio. A justiça considerou a atitude do casal como uma ação cruel e desumana, resultando em uma condenação severa para os responsáveis pela morte do jovem Kauã.