Em decorrência das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, o estado enfrenta uma tragédia com 126 mortos e 141 pessoas ainda desaparecidas, de acordo com a Defesa Civil. Em Porto Alegre, um corredor humanitário foi construído para facilitar a passagem de caminhões de doações e veículos de socorro, enquanto mais de 70 mil pessoas já foram resgatadas em todo o estado. A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que acolhe mais de 250 desabrigados em um ginásio de esportes, demonstra sua vocação humanitária ao oferecer atendimento médico, odontológico, fisioterapia, além de recreação para crianças e suporte psicológico.
A solidariedade e a resiliência se destacam em meio à adversidade, com a PUC do Rio Grande do Sul desempenhando um papel crucial no auxílio às vítimas. Além de abrigar pessoas desabrigadas, a instituição colaborou no desenvolvimento da vacina CoronaVac durante a pandemia de Covid-19. Com o nível do Guaíba baixando para 4,71 metros, a região enfrenta desafios, mas a construção de um corredor humanitário e a liberação de uma pista provisória entre São Leopoldo e Novo Hamburgo oferecem esperança e apoio às comunidades afetadas.
Enquanto o estado contabiliza quase 340 mil desalojados, ações de resgate e assistência humanitária continuam em meio às adversidades climáticas. As regiões do Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre, Serra Gaúcha e Região dos Vales, enfrentam volumes significativos de chuva, mas a mobilização de esforços para garantir o acesso de veículos de serviços essenciais e doações demonstra a união e a determinação diante da crise.