Israel avançou em Rafah, na Faixa de Gaza, com tanques assumindo o controle da cidade e provocando a fuga de 110 mil palestinos, dentre mais de 1 milhão de deslocados pela guerra. A ação intensificou os bombardeios na região, levando a ONU a alertar sobre a crise humanitária em curso, com hospitais fechando devido à falta de recursos e a escassez de alimentos se agravando. A fronteira com o Egito permanece fechada, dificultando o acesso de ajuda humanitária.
Enquanto isso, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a ampliação dos direitos da Palestina, permitindo que o país apresente propostas e faça pronunciamentos sem direito a voto. A votação contou com 143 países a favor, incluindo o Brasil, e nove contra, como Estados Unidos, Israel e Argentina. A medida representa um avanço nos direitos de representação da Palestina na ONU, em meio à escalada de violência em Rafah e à preocupação internacional com a situação no local.
A possibilidade de uma expansão dos ataques a Rafah gera temor na comunidade internacional, com os Estados Unidos ameaçando suspender o envio de novas armas a Israel caso isso ocorra. Enquanto isso, o Hamas pede ajuda aos EUA para conter o avanço israelense na região, em um cenário de tensão crescente e de desafios humanitários cada vez mais urgentes em Gaza.