Uma mulher de 23 anos foi presa em uma universidade em Uberlândia por praticar stalking contra um médico de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. A suspeita, que era paciente do médico desde 2019, desenvolveu um amor não correspondido por ele e passou a persegui-lo, levando-o a interromper o atendimento. Após o rompimento, as perseguições e ameaças se intensificaram, resultando em cerca de 30 boletins de ocorrência por diversos crimes, incluindo ameaça, perturbação do sossego e roubo do telefone da esposa do médico.
A stalker enviava mensagens, fazia ligações e perseguia constantemente o médico e sua família, causando impacto psicológico. Mesmo com diversas ocorrências registradas, a mulher foi presa por roubo após ter roubado o telefone da esposa do médico dentro da clínica. Antes disso, ela havia sido detida em flagrante duas vezes, sendo liberada sob medidas cautelares que a proibiam de se aproximar das vítimas, porém continuou com as ameaças e ligações, permanecendo foragida desde então.
Após as detenções anteriores, a suspeita foi presa novamente em Uberlândia, onde cursava nutrição, evidenciando um padrão de comportamento obsessivo e perigoso. A prisão ocorreu devido ao mandado expedido pelo crime de roubo, demonstrando a gravidade das ações da mulher, que mesmo diante das restrições judiciais, persistiu em sua conduta criminosa.