Cerca de 300 mil palestinos fugiram de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em meio a um deslocamento forçado provocado pela incursão terrestre das Forças de Defesa de Israel para eliminar o grupo terrorista Hamas, segundo a UNRWA. A cidade, considerada o último refúgio de mais de 1 milhão de palestinos em Gaza, tem sido palco de intensos confrontos e evacuações, levantando preocupações humanitárias e críticas da comunidade internacional.
A incursão israelense em Rafah tem gerado controvérsias, com a ONU denunciando o deslocamento forçado dos palestinos e alertando sobre possíveis violações da lei humanitária internacional. Enquanto Israel justifica a operação como parte de seus esforços para combater o Hamas, os EUA, seu principal aliado, expressam preocupações com a falta de um plano humanitário adequado para a população afetada. Negociações por um cessar-fogo têm enfrentado obstáculos, com tentativas frustradas de trégua e troca de reféns entre as partes envolvidas.
Com a escalada do conflito entre Israel e Hamas desde 2023, Rafah emerge como um ponto crucial de entrada de ajuda humanitária em Gaza e um refúgio para milhares de palestinos deslocados pela guerra. Enquanto as operações militares continuam a impactar a região e a população civil, a comunidade internacional busca soluções para conter a violência e promover a segurança e o bem-estar dos habitantes de Gaza em meio a um cenário de incerteza e tensões crescentes.