A deputada federal Amália Barros (PL-MT), em seu primeiro mandato, faleceu na madrugada de sábado após complicações de uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas. Internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, desde o início de maio, Amália passou por diversas intervenções, incluindo uma cirurgia no fígado e radiointervenção. Conhecida por sua luta em prol de questões relacionadas à toxoplasmose e à visibilidade de pessoas monoculares, a parlamentar perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos devido à doença.
O legado de Amália Barros inclui a Lei 14.126/2021, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que reconhece brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência. Vice-presidente do PL Mulher Nacional e amiga de Michelle Bolsonaro, Amália era uma jornalista paulista de Mogi Mirim. Após enfrentar 15 cirurgias, teve que remover o olho afetado e utilizar uma prótese ocular. Seu substituto, o primeiro suplente do PL do Mato Grosso, Nelson Barbudo, será convocado para ocupar a vaga deixada pela deputada.
A morte de Amália Barros representa uma perda significativa para a política brasileira, deixando um vazio no cenário nacional. Sua atuação marcante em defesa de causas sociais, especialmente relacionadas à saúde e inclusão, deixa um legado importante para o país. Nelson Barbudo, que assumirá seu lugar na Câmara dos Deputados, terá a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho iniciado por Amália e representar os eleitores do Mato Grosso no Congresso Nacional.