O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem enfrentado críticas de eleitores nos EUA devido ao seu apoio a Israel em meio ao conflito na Faixa de Gaza. O governo Biden confirmou a suspensão do envio de armas a Israel, mas rejeitou a caracterização dos assassinatos de palestinos como genocídio. O assessor de segurança nacional, Jake Sullivan, declarou que os EUA buscam a derrota do grupo terrorista Hamas, defendendo a necessidade de um cessar-fogo e a libertação de reféns para retomar as negociações.
No contexto da guerra em Gaza, Israel justificou uma operação militar em Rafah, considerada o último bastião do Hamas na região. A cidade se tornou refúgio para palestinos deslocados de outras áreas alvo de bombardeios israelenses. A ONU estima que cerca de 300 mil palestinos tenham fugido de Rafah. As autoridades locais relatam mais de 35 mil palestinos mortos em Gaza, sob controle do Hamas. Biden, que busca a reeleição, enfrenta pressões internas por seu posicionamento em relação a Israel e ao conflito em Gaza.
Em meio a pedidos por um cessar-fogo, os EUA trabalham por um acordo que envolva a libertação de reféns pelo Hamas. Sullivan destacou a importância de trazer o grupo terrorista de volta à mesa de negociação para alcançar um acordo. A incerteza paira sobre a possibilidade e o momento da concretização desse acordo, enquanto a situação em Gaza continua a gerar críticas e debates sobre a postura dos EUA em relação ao conflito entre Israel e Palestina.