A Petrobras divulgou um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no primeiro trimestre, representando uma queda de 37,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa atribui essa redução, em parte, à desvalorização do real frente ao dólar e ao menor volume de vendas de óleo e derivados. Apesar disso, o Conselho Administrativo aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, antecipando a remuneração aos acionistas para o exercício de 2024.
A queda no lucro refletiu-se no lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado, que totalizou R$ 60,04 bilhões no período, uma diminuição de 17,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Petrobras também destacou que a desvalorização cambial e a baixa nas vendas foram parcialmente compensadas pela redução das despesas operacionais e pelo imposto de renda apurado. A empresa informou que, desconsiderando itens não-recorrentes, o lucro líquido seria semelhante, atingindo R$ 23,9 bilhões.
Além disso, a empresa comunicou que o pagamento dos dividendos será de R$ 1,04161205 por ação ordinária e preferencial em circulação, dividido em duas parcelas, sendo a primeira em agosto de 2024, sob a forma de juros sobre capital próprio, e a segunda em setembro de 2024, dividida entre dividendos e juros sobre capital próprio. Esta distribuição representa uma antecipação da remuneração aos acionistas para o exercício de 2024, com o objetivo de beneficiar os investidores da Petrobras.