O presidente Lula (PT) adiou sua viagem ao Chile devido à situação de emergência causada pelas inundações no Rio Grande do Sul. A Defesa Civil emitiu novos alertas de enchentes, com previsão de o rio Guaíba atingir recorde de 5,5 metros. Os chilenos foram informados sobre a situação no sul do Brasil e compreenderam a necessidade de Lula permanecer no país.
Paralelamente, o governador Eduardo Leite (PSDB) planeja uma reunião virtual com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a dívida do Rio Grande do Sul com a União, estimada em cerca de R$ 90 bilhões. A suspensão temporária do pagamento das parcelas da dívida poderia liberar recursos significativos para a reconstrução do estado, afetado pelas fortes chuvas e enchentes. A possibilidade de Lula retornar ao Rio Grande do Sul ainda esta semana está sendo considerada pelo Palácio.
A situação de calamidade no estado exige atenção e ação imediata das autoridades, tanto no enfrentamento das enchentes quanto na busca por soluções para a crise financeira. O adiamento do encontro entre Lula e o Chile reflete a priorização das questões internas do Brasil, em especial as relacionadas à segurança e bem-estar da população gaúcha diante da atual emergência climática.