O governo dos Estados Unidos enviou ao Congresso um pacote de US$ 1 bilhão em armas para Israel, menos de uma semana após o presidente Joe Biden ameaçar suspender o fornecimento de armamentos ao aliado em meio ao conflito com o grupo terrorista Hamas. O pacote inclui projéteis de tanque, morteiros e veículos táticos blindados, elaborado pelo Departamento de Estado americano. A discussão sobre a interrupção do fornecimento de armas surgiu no contexto da operação israelense em Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza.
Dia 8: Biden condiciona fornecimento de armas a Israel à conduta em Rafah, declarando que não oferecerá artilharia se civis forem alvo de ataques israelenses. No dia 10, o Departamento de Estado dos EUA divulgou um relatório condenando o uso de armas americanas por Israel na Faixa de Gaza, mas decidiu continuar o fornecimento, apesar de indícios de violações do direito humanitário internacional. A análise foi solicitada por Biden após pressão de congressistas democratas preocupados com a possível cumplicidade dos EUA.
A divulgação do relatório atrasou devido a debates internos e ocorreu após Biden ameaçar interromper o envio de projéteis e bombas a Israel em caso de uma grande operação em Rafah. A relação entre os EUA e Israel tem sido marcada por discordâncias, com pressões dos congressistas e do presidente americano para garantir o cumprimento das leis internacionais no uso de armamentos fornecidos pelos Estados Unidos.