O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos, proporcionando um alívio de R$ 11 bilhões para o estado. Essa medida visa dar suporte ao governador Eduardo Leite e não descarta novas demandas. A área econômica também apoia o socorro, porém com cautela para evitar desequilíbrios nas contas públicas.
O governo federal já editou uma medida provisória para disponibilizar um crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões ao Rio Grande do Sul, somado à suspensão da dívida, que terá impacto de R$ 2,4 bilhões neste ano. Com a decretação de calamidade pública no estado, os gastos com reconstrução e assistência não serão contabilizados na meta fiscal, mas acarretarão dificuldades no cumprimento do déficit zero e no aumento da dívida pública da União. Além disso, novas medidas estão sendo anunciadas para ajudar as famílias afetadas pelas enchentes, com auxílio financeiro e inclusão no programa Bolsa Família.
A ajuda do governo federal ao Rio Grande do Sul visa auxiliar na reconstrução do estado e no socorro às famílias atingidas pelas enchentes. Com a suspensão da dívida e a liberação de recursos, busca-se dar suporte financeiro necessário para superar a crise. No entanto, é necessário cautela para evitar descontrole nas finanças públicas, considerando o impacto nas metas fiscais e na dívida do país.