Representantes debateram na Câmara dos Deputados a relevância do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, na prevenção de doenças crônicas e no combate à insegurança alimentar. O governo tem utilizado esse guia para orientar políticas públicas relacionadas à alimentação, como a definição dos alimentos da cesta básica e da alimentação escolar. Evidências científicas respaldam a importância de privilegiar alimentos in natura ou minimamente processados em detrimento dos ultraprocessados, visando a segurança alimentar e nutricional.
O debate, proposto pelo deputado Padre João, destacou a classificação de alimentos proposta pelo Guia, dividindo-os em quatro grupos distintos. A discussão também abordou a possibilidade de desonerar alimentos saudáveis e taxar os ultraprocessados, em linha com a reforma tributária. A tributação alta sobre produtos como o tabaco foi citada como exemplo de medida eficaz na redução do consumo prejudicial à saúde, incentivando a identificação de produtos que contribuem para doenças e mortes.
Diversos representantes de ministérios e conselhos ligados à nutrição e segurança alimentar participaram do debate, ressaltando a importância de seguir as diretrizes do Guia Alimentar para promover uma alimentação adequada e saudável. A iniciativa busca incentivar a população a fazer escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis, visando a melhoria da qualidade de vida e a redução de problemas de saúde associados a uma dieta inadequada.