O senador Eduardo Girão, do Novo-CE, expressou forte oposição ao projeto de lei (PL 2.234/2022) que busca legalizar a operação de cassinos, bingos e o jogo do bicho no Brasil. Em seu pronunciamento, Girão manifestou preocupação com a votação iminente do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, destacando que a proposta representa uma ameaça à segurança financeira das famílias brasileiras, além de potencializar problemas como lavagem de dinheiro, corrupção e impactos negativos na sociedade.
O senador ressaltou a falta de benefícios reais para o turismo e para a economia local advindos da legalização dos jogos de azar, citando experiências de outros países que enfrentaram aumento da criminalidade e furtos após a liberação dessas práticas. Girão argumentou que a população brasileira historicamente se posicionou contra os jogos de azar, em virtude dos danos causados por vícios em jogos e endividamento excessivo. Ele enfatizou a importância de proteger as famílias brasileiras e de rejeitar iniciativas prejudiciais como essa, especialmente em um momento de crise, como a enfrentada pelo Rio Grande do Sul devido às intensas chuvas.
Diante dos argumentos apresentados, o senador Girão apelou ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre, para retirar o projeto de pauta, alegando que a legalização dos jogos de azar representaria um retrocesso e um risco para milhões de vidas no Brasil. Girão concluiu enfatizando a responsabilidade do Congresso em aprovar leis que promovam a qualidade de vida da população e rejeitar propostas prejudiciais como a legalização dos jogos de azar, que poderiam agravar ainda mais a situação enfrentada pela sociedade brasileira.