O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou que a Boeing pode enfrentar um processo por não cumprir as condições de um acordo relacionado aos acidentes fatais envolvendo o 737 MAX. A empresa teria falhado em implementar um programa de ética e conformidade para evitar violações das leis de fraude americanas, levando as autoridades a considerar medidas legais. A Boeing, por sua vez, alega ter honrado os termos do acordo e está se preparando para se defender.
Autoridades americanas planejam se reunir com as famílias das vítimas dos acidentes da Lion Air e da Ethiopian Airlines, considerando esse passo como positivo e aguardado pelas famílias enlutadas. O advogado Paul Cassell, representante de parentes das vítimas, solicita mais ações do Departamento de Justiça e busca por uma solução satisfatória para as irregularidades da Boeing. Os acidentes, ocorridos em 2018 e 2019, resultaram na morte de 346 pessoas e levaram a investigações sobre problemas no sistema de voo automatizado dos aviões.
Os acidentes com o 737 MAX levaram à suspensão temporária do modelo e a diversas investigações nos EUA e em outros países. A Boeing, sob supervisão da Administração Federal de Aviação, afirma estar colaborando com transparência. Enquanto a justiça americana avalia a possibilidade de processar a fabricante de aviões, as famílias das vítimas buscam respostas e medidas adequadas para lidar com as consequências trágicas dos acidentes aéreos.