O presidente Lula anunciou o Vale Reconstrução, um auxílio de cerca de R$ 5 mil para famílias desabrigadas no Rio Grande do Sul devido às chuvas intensas. O benefício, coordenado pela Secretaria Nacional da Defesa Civil em parceria com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), visa ajudar as famílias de baixa renda e as que perderam suas residências. Além disso, famílias em situação de vulnerabilidade no estado serão incluídas na folha de pagamento do Bolsa Família durante a calamidade pública e o processo de reconstrução.
Lula também oficializou a criação do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, liderado pelo ministro Paulo Pimenta. A escolha de Pimenta gerou controvérsia, sendo criticada por aliados do governador Eduardo Leite, que a consideraram um desrespeito por não terem sido consultados. O deputado federal Aécio Neves, do PSDB, acusou Lula de politizar a escolha, argumentando que Pimenta tem interesses eleitorais no Rio Grande do Sul, enquanto defendeu a necessidade de um técnico, e não um político, para a função.
A indicação de Paulo Pimenta como representante do governo federal no estado para coordenar as obras de reconstrução do Rio Grande do Sul foi marcada por polêmica e descontentamento entre aliados de Eduardo Leite. A falta de aviso prévio ao governador e a percepção de que a escolha foi influenciada por interesses políticos foram pontos levantados por críticos, como Aécio Neves, que enfatizaram a importância de uma abordagem técnica e não partidária na reconstrução após as recentes tragédias causadas pelas chuvas na região.