O governo federal, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para auxiliar as famílias afetadas pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul. Com a presença de ministros e do governador Eduardo Leite, foram apresentadas ações como um auxílio de R$ 5,1 mil para compra de móveis e eletrodomésticos, saque de até R$ 6,2 mil do FGTS e inclusão de 21 mil famílias no Bolsa Família. Além disso, foi criada uma secretaria extraordinária com status de ministério para coordenar a reconstrução do estado, sob comando do ministro Paulo Pimenta.
O governo também anunciou a antecipação do pagamento do Bolsa Família para os afetados pela tragédia, a antecipação do abono salarial, liberação de parcelas adicionais do Seguro-Desemprego e restituição do Imposto de Renda. Medidas como a suspensão temporária das parcelas mensais de residências adquiridas pelo programa Minha Casa, Minha Vida e o aumento do prazo para uso do FGTS foram tomadas para apoiar os atingidos. Além disso, está prevista a compra de casas nas regiões afetadas para as famílias que perderam suas residências.
Diante da calamidade no Rio Grande do Sul, que deixou um rastro de destruição com enchentes e alagamentos, o governo federal mobilizou esforços para socorrer as vítimas e iniciar o processo de reconstrução do estado. Com a decretação de estado de calamidade, abertura de linhas de crédito, liberação de recursos emergenciais e um pacote bilionário em discussão para reconstruir a infraestrutura gaúcha, as autoridades estimam um custo mínimo de R$ 19 bilhões para as ações de socorro e reconstrução.