O presidente francês, Emmanuel Macron, aceitou a renúncia do primeiro-ministro, Gabriel Attal, mantendo-o como chefe de um governo interino em meio aos preparativos para a Olimpíada de Paris. Outros ministros também renunciaram, porém permanecerão no governo para lidar com os assuntos correntes até a nomeação de um novo governo. O governo provisório liderado por Attal terá foco na gestão dos assuntos do dia a dia, enquanto Macron não estabelece um cronograma para anunciar um novo primeiro-ministro após eleições legislativas que deixaram a Assembleia Nacional sem um bloco político dominante.
A Assembleia Nacional da França, pela primeira vez na história pós-Segunda Guerra Mundial, encontra-se sem um bloco político dominante no poder, após as recentes eleições legislativas. Com a sessão de abertura marcada para quinta-feira, 18, Macron enfrenta o desafio de formar um novo governo em um cenário de fragmentação política. A situação ocorre em um momento crucial para o país, que se prepara para sediar a Olimpíada de Paris no final do mês.
A incerteza política na França reflete-se na transição do governo liderado por Macron, que aceitou a renúncia do primeiro-ministro Gabriel Attal, mas o manteve como chefe de um governo interino. Enquanto Attal e outros ministros renunciantes permanecem no governo para questões correntes, a atenção está voltada para a formação de um novo gabinete e a condução dos assuntos do país durante um período de transição desafiador e crucial para a nação francesa.