Quatro homens foram detidos sob suspeita de envolvimento no brutal assassinato da indígena Miscilene Dajida Conceição, de 44 anos, na aldeia Corumbauzinho, no município de Prado, sul da Bahia. A vítima foi espancada e jogada em uma casa incendiada após ser acusada de matar seu companheiro, Lucimar Rocha da Silva, que faleceu durante um incêndio em meio a um desentendimento. Os suspeitos, incluindo o cacique da Aldeia Águas Belas, foram autuados por homicídio qualificado.
Testemunhas relataram que Miscilene foi agredida, lançada na residência em chamas e impedida de escapar, sendo agredida repetidamente. A tragédia ocorreu após um desentendimento na divisão dos lucros do artesanato vendido pelo casal. O irmão de Lucimar, um dos suspeitos, foi preso no Instituto Médico Legal e alegou não recordar dos eventos. Os quatro indígenas negaram envolvimento no crime, mas permanecem detidos por ordem da Polícia Civil da Bahia, que continua investigando o caso.
As autoridades policiais de Prado conduziram as prisões dos quatro indígenas envolvidos no crime, incluindo o cacique da Aldeia Águas Belas, o pai e o irmão deste. Os acusados foram autuados em flagrante por homicídio qualificado. O trágico incidente chocou a comunidade local e ressalta a necessidade de medidas para prevenir a violência e garantir a segurança nas áreas indígenas da região. A investigação segue em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias que levaram à morte de Miscilene Dajida Conceição.