O ouro fechou em alta e atingiu uma máxima histórica nesta terça-feira, impulsionado pela forte convicção do mercado de que o Federal Reserve (Fed) iniciará cortes nas taxas de juros a partir de setembro. O metal precioso para agosto encerrou o dia com um aumento de 1,60%, sendo cotado a US$ 2.467,80 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante a sessão, o ouro atingiu o pico histórico de US$ 2.471,60 por onça-troy.
Investidores reforçaram a precificação de 100% de probabilidade de redução nas taxas de juros do Fed a partir de setembro, o que impactou negativamente nos rendimentos dos Treasuries e aumentou a atratividade do ouro como ativo seguro. O movimento favorável ao ouro teve início após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA, e ganhou força devido à demanda por ativos seguros após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump. Analistas apontam que a confiança dos investidores em ETF também está retornando, com fluxos de entrada crescendo pelo segundo mês consecutivo em junho e com projeções de expansão para julho, de acordo com o Commerzbank.
Em meio a um cenário de expectativas de cortes de juros nos EUA e incertezas geopolíticas, o ouro consolidou sua posição como um refúgio de valor, renovando sua máxima histórica e atraindo investidores em busca de segurança e proteção contra a volatilidade dos mercados financeiros globais.