Há 10 dias, teve início a campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 28 de julho em Venezuela, com os candidatos percorrendo o país. Neste período, as forças de segurança intensificaram as detenções, resultando em 71 prisões de colaboradores e membros de partidos de oposição ligados ao candidato Edmundo González Urrutia. Este último concorre como segunda opção devido ao bloqueio judicial imposto pelo chavismo contra a líder Maria Corina Machado.
O cenário político na Venezuela se intensifica com a perseguição de opositores durante a campanha eleitoral, evidenciando a polarização existente no país. As ações das forças de segurança, sobretudo contra apoiadores de González Urrutia, geram preocupações sobre a transparência e a justiça do processo eleitoral. Enquanto isso, a ausência da líder Maria Corina Machado, impedida de concorrer, lança incertezas sobre os rumos da corrida presidencial.
À medida que a eleição se aproxima, a Venezuela enfrenta desafios significativos em seu processo democrático, com a repressão a opositores e as restrições à participação política. A onda de detenções e o bloqueio judicial destacam a tensão política no país, sinalizando um ambiente eleitoral conturbado e incerto nos próximos dias.