O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro identificou mais de 10 irregularidades no edital de licitação para a construção de um autódromo de primeiro mundo em Duque de Caxias, com um custo estimado em R$ 350 milhões. O conselheiro Mário Pacheco deu prazo para a prefeitura apresentar soluções antes da realização da licitação, marcada para setembro. O TCE ressaltou a falta de informações essenciais e possíveis danos ao erário, meio ambiente e participação de empresas.
A prefeitura de Caxias ainda não foi oficialmente notificada sobre o relatório do TCE, enquanto o governo estadual negou destinação de recursos públicos para a obra. O secretário de Transportes, Washington Reis, propõe o uso da lei de incentivo ao esporte e investimentos privados para viabilizar o projeto. O TCE não suspendeu a licitação, mas exigiu explicações da prefeitura, que tem cinco dias úteis para esclarecer as irregularidades antes de uma decisão sobre o futuro do processo.