Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, recebeu um boné do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante um evento público em Caracas. Em seu discurso, Maduro fez uma tentativa de falar português e expressou seu desejo de ter uma brigada de mil membros do MST trabalhando na Venezuela. Ele também cumprimentou João Pedro Stédile, líder do MST, chamando-o de amigo e elogiando o movimento brasileiro.
O MST, que recentemente parabenizou Maduro pela sua reeleição em uma eleição contestada por observadores internacionais, expressou apoio ao ditador em uma nota pública. O resultado da eleição foi rapidamente reconhecido pelo MST, que considerou a vitória de Maduro como uma resposta à “campanha fascista” promovida pela extrema direita.
Enquanto isso, o Conselho Nacional Eleitoral e o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela enfrentaram críticas pela falta de independência, com a ONU e vários países ocidentais questionando a legitimidade do pleito. Brasil e Colômbia pediram maior transparência e publicações das atas eleitorais, enfatizando a necessidade de uma apuração clara e justa.