María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, afirmou que forçará o chavismo a ceder após a reeleição controversa de Nicolás Maduro. Em um protesto realizado um mês após as eleições, Machado reiterou que seu candidato, Edmundo González Urrutia, foi o verdadeiro vencedor, e garantiu que a pressão sobre o regime continuará até que a vontade popular seja respeitada. Apesar de reconhecer que a tarefa é difícil, ela se mostrou confiante de que o regime está se tornando cada vez mais isolado.
Machado também ressaltou que a pressão internacional sobre Maduro não deve diminuir tão cedo, já que nenhuma democracia ocidental reconheceu a reeleição como legítima. Ela alertou que o movimento oposicionista adotará uma abordagem estratégica para convocar novas manifestações, apesar do aumento da repressão e da crescente ameaça à sua segurança pessoal.
Enquanto isso, Nicolás Maduro tem reforçado seu poder através das forças de segurança, nomeando um aliado de linha dura para o ministério do Interior. Em resposta aos protestos da oposição, partidários de Maduro organizaram comícios para defender a vitória do presidente e combater o que consideram ser tentativas de desestabilização do país.