A ordem de prisão contra Edmundo González, opositor ao presidente Nicolás Maduro, gerou uma onda de críticas internacionais. Estados Unidos, União Europeia, Organização dos Estados Americanos e nove países da América Latina manifestaram preocupação com o pedido de detenção, acusando-o de ser uma forma de perseguição política. O comunicado conjunto das nações rejeita a ordem, destacando que os supostos delitos imputados a González visam silenciá-lo e ignorar a vontade popular expressa nas eleições de julho.
González é investigado por crimes como usurpação de funções e falsificação de documentos, após ignorar três intimações do Ministério Público venezuelano. A acusação se baseia na publicação de atas eleitorais pela oposição, que reivindica sua vitória nas eleições presidenciais. A oposição e vários organismos internacionais questionam a transparência do processo eleitoral e a legalidade das ações contra González. Enquanto isso, o paradeiro do opositor é desconhecido, e a repressão à oposição continua a gerar protestos e críticas.
O procurador-geral Tarek Saab defende a legalidade da prisão e acusa a oposição de orquestrar protestos violentos. Ele também lançou investigações contra María Corina Machado e outros opositores, acusando-os de incitar tumultos. A comunidade internacional, incluindo a ONU, critica a falta de transparência nas eleições e a repressão crescente contra dissidentes na Venezuela, refletindo uma crescente tensão política e social no país.