A estrela de Hollywood Angelina Jolie e o senador republicano John McCain convocaram nesta sexta-feira (9) os Estados Unidos a pressionar o regime de Mianmar para proteger os direitos da minoria muçulmana rohingya, vítima de deslocamentos forçados.
Enquanto as crises humanitárias se intensificam em Mianmar, na Síria e outros lugares, o mundo observa de perto se os Estados Unidos tomarão a bandeira da liderança internacional e agirão, escrevem em uma coluna no jornal New York Times.
Jolie, embaixadora do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), visitou refugiados rohingyas em várias ocasiões, enquanto McCain, candidato presidencial em 2008 e herói da guerra do Vietnã, é coautor de um projeto de lei no Congresso que autorizaria o governo americano a impor sanções contra as autoridades birmanesas envolvidas na repressão dos rohingyas.
Desde o final de agosto, cerca de 655.000 rohingyas de Mianmar se refugiaram na vizinha Bangladesh, o que a ONU considera uma limpeza étnica realizada pelo exército birmanês.
Jolie e McCain pedem que a Casa Branca e o Congresso ponham fim à impunidade em Mianmar e julguem os responsáveis por essas atrocidades, especialmente aprovando a lei impulsionada pelo senador republicano.
A aprovação dessa iniciativa enviará a mensagem forte de que aqueles que cometem atrocidades pagarão um preço, afirmaram.
Também pedem que Washington apoie um mecanismo confiável e independente fora de Mianmar para investigar e julgar as violações de direitos humanos e outros crimes contra os rohingyas.
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