001O governador Marconi Perillo proferiu palestra nesta sexta-feira, dia 14, no 21º Meeting Internacional do Grupo Lide, em Buenos Aires (Argentina). O seminário debateu a relação econômica entre Brasil e Argentina.
Um dos primeiros a falar, Marconi produziu o eixo central da discussão, seguido por outros expositores, ao afirmar que os presidentes Michel Temer e Mauricio Macri representam, hoje, a esperança de Brasil e Argentina renovarem suas gestões e realizarem as reformas estruturantes que ambos os países necessitam.
“O Brasil não quer mais ficar no vermelho. Vivemos hoje uma onda de prosperidade, que nos levará a um porto seguro daqui para frente. O presidente Michel Temer tem a tarefa de fazer a travessia para esse porto seguro. Todos nós estamos com ele e, certamente, com o presidente Mauricio Macri. Ambos são a esperança de colocar nossos países nos trilhos, renovar as gestões e realizar as reformas necessárias”, disse.
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Marconi e o prefeito eleito de São Paulo, João Dória
Marconi afirmou que o momento econômico que os dois países atravessam exige a tomada de medidas duras pelos gestores para que ambos possam se reerguer e voltar a crescer. “Estou animado com a fase nova iniciada nos dois países. Apoio integralmente os esforços que estão sendo feitos pelo presidente Temer, com apoio do Senado e da Câmara dos Deputados. Muitas medidas estão sendo tomadas e muitas outras serão tomadas sob pena de o Brasil sucumbir de vez. Precisamos tomar medidas corajosas agora. Medidas muito mais duras inclusive do que a PEC que corta os gastos; e vejo isso acontecer com meus colegas governadores e comigo. As dificuldades são enormes. Então, mais do que nunca, esse serviço será fundamental para o futuro do Brasil”, disse.
Ele disse ainda estar solidário ao presidente Macri, que se viu obrigado a tomar uma série de medidas consideradas impopulares para tirar a Argentina de uma situação quase caótica, a exemplo do presidente Temer, no Brasil. “O presidente Temer também está assumindo uma série de medidas corajosas, embora com menos desgastes do que o presidente Macri, até porque a ex-presidente Dilma foi obrigada a tomar medidas, depois que se reelegeu, sob pena de não ter condições de governar na época. O presidente Macri tomou medidas aqui extremamente duras e corajosas. Isso é claro que custa a popularidade, custa uma série de sacrifícios”, observou.
Afirmou que a prática do populismo subjugou o crescimento do Brasil e também da Argentina, mas que o momento atual aponta para uma gestão renovadora, capaz de retomar a prosperidade, o crescimento, o desenvolvimento, a paz social, a competitividade e a inovação nos dois países.
“Percebo que um sopro de esperança e sensatez começou a chegar a essa parte mais ao Sul da América do Sul, ao Brasil e à Argentina. Nós estávamos dominados durante muito tempo pelo populismo, pela demagogia de países importantíssimos, como aqui, o Brasil, a Venezuela, a Bolívia e o Equador. Assistindo ao crescimento muito acima da média da América Latina de países como Colômbia e Peru. Esses países, que não adotaram essas medidas, conseguiram um crescimento muito forte nas suas economias, com boas governanças. Isso que esses países estão fazendo já deveríamos ter feito aqui na Argentina e no Brasil há mais tempo”, enfatizou. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 19456