O Deustche Bank elevou o preço-alvo das ações da B2W (BTOW3) de R$ 13 para R$ 14 por expectativa de maior geração de caixa. O valor é 8% superior ao fechamento de segunda-feira (23).
A recomendação para os papéis foi mantida em neutra, uma vez que o banco alemão considera que a valorização esperada ainda não é elevada o suficiente para justificar os riscos.
Segundo o Deustche Bank, a ação pode não ser capaz de atender a altas expectativas diante da crescente concorrência em seu mercado de atuação. Marcel Moraes, analista do banco, acredita que a B2W deve começar a gerar caixa até 2019.
“Ao expandir o mercado quase três vezes nos próximos dois anos e reduzindo o comércio eletrônico em cerca de 30%, esperamos que a B2W possa aumentar o ebitda ajustado de R$ 200 milhões a R$ 250 milhões até 2018”, afirma o analista.
Além disso, o aumento de capital ocorrido neste ano, o contínuo corte na Selic e a redução dos descontos oferecidos aos consumidores deverão permitir uma economia anual de cerca de R$ 400 milhões em despesas com juros até o ano que vem, o que aumenta a probabilidade de a B2W começar a gerar caixa até 2019.
O aumento da concorrência no mercado é o principal risco para as ações. A venda de marcas reconhecidas e a logística superior da B2W podem protegê-la da crescente concorrência no curto prazo, considera o analista, mas os varejistas online e offline (Mercado Livre, Revista Luiza, Cnova, Netshoes e outros) aceleraram seus investimentos em tecnologia e logística para expandir seus mercados, ameaçando o crescimento acelerado da companhia. – BRASIL EM FOLHAS COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – I3D 32516