O grupo armado Hamas reafirmou sua posição firme em relação às exigências contidas na proposta de cessar-fogo que aceitou, destacando questões como o cessar-fogo, a retirada completa, o intercâmbio digno, a reconstrução e o levantamento do bloqueio. Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do Hamas, comunicou a aceitação da proposta feita pelo Catar e pelo Egito, que difere daquela construída com a participação de Israel. Apesar das divergências entre as partes, Israel enviará uma delegação para negociações visando um acordo mutuamente aceitável.
Paralelamente, os mediadores convenceram o Hamas a aceitar um acordo de três fases após reunião em Doha, capital do Catar, entre o diretor da CIA, William Burns, e o primeiro-ministro do Catar. Enquanto os Estados Unidos avaliam a resposta do Hamas, o presidente da Turquia insta Israel a aceitar o acordo proposto. Ainda sem a concordância de Israel, as negociações seguem em andamento com a expectativa de alcançar condições satisfatórias para ambas as partes.
Em meio a lacunas significativas entre as posições de Israel e do Hamas, as discussões sobre o cessar-fogo e a libertação de reféns continuam em destaque. Com Israel ainda não tendo aceitado a proposta, o cenário político segue dinâmico, com os esforços diplomáticos buscando conciliar as demandas divergentes e alcançar um acordo que possa trazer estabilidade à região.